sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Ouro Preto: o que fazer

A nossa passagem por Ouro Preto foi bem curta e tivemos que escolher, entre uma série de ótimas opções, o que seria melhor para a galera fazer.

No primeiro dia, após montarmos as barracas (viajamos com mais 2 amigos, Gilberto Rougman e Veto Heleno, com sua filha, Júlia), iniciamos um breve churrasquinho, já que percorremos 205 km e não paramos para o almoço. O tempo estava propício, sol forte para o mês de julho.

Beto Rougman pilotando a churrasqueira
 
 
Ao anoitecer, nos arrumamos para um passeio, de leve. O camping está localizado a 2km do centro histórico. Fomos de carro, embora não seja tão aconselhável pela característica das ruas: beeeem estreitas.
 
Escolhemos um restaurante maravilhoso, o Passo (www.opassopizzajazz.com), que reúne pizzaria artesanal e alta gastronomia com elementos mineiros. O ambiente é super agradável. Um casarão do Século XVIII que preserva cultura e historia. Pedimos uma autentica pizza de marguerita acompanhada pela cerveja Ouropretana e, de sobremesa, um petit gateau de limão siciliano com sorvete de macadâmia. Não precisamos dizer mais nada... Em alguns dias da semana, eles promovem música ao vivo, seja jazz, bossa nova ou samba.
 
Cardápio O Passo

Cerveja Artesanal local


Petit Gateau divino 
 
 
No segundo dia, acordamos cedo pois o destino seria visitar as famosas minas de ouro. A primeira escolhida foi a Mina da Passagem (www.minasdapassagem.com.br). Embora esteja desativada há quase 20 anos, o passeio torna-se interessante pela busca da história de um período marcado pela exploração aurífera em Minas. O passeio é pago (R$ 20,00) e tem inicio em um Museu com peças e maquinários da época. Em seguida, aguardamos o trolley, um carrinho que percorre 315 m de extensão mina adentro. Ao mesmo tempo que ele parece não ter manutenção, a viagem, de aproximadamente 5 minutinhos, é uma adrenalina só. Tudo escuro e arcaico.
 
Águas claras
 
 
Por entre as galerias

A visita por entre as galerias é guiada. As explicações são claras e podemos tirar duvidas a todo instante. Fiz mil perguntas à guia, rs. A Mina também oferece um passeio complementar, que deve ser agendado previamente. Trata-se de um mergulho por entres partes de águas cristalinas que chegam a 240 metros de profundidade e atrai mergulhadores de todo o país.
 
Dança ao som do Trolley
 
Já com o horário do almoço próximo, retornamos ao Centro Histórico e escolhemos o Restaurante O Sótão (https://www.facebook.com/pages/O-S%C3%B3t%C3%A3o/223016564417526). Comida mineira de primeira!
 
Em seguida, fomos descobrir mais minas. Parecíamos os primeiros desbravadores. A próxima escolhida foi a Mina Jeje (fala-se Djédjé). Diferentemente da Passagem, o percurso desta é a pé. O trecho aberto a visitação é bem mais curto e estreito. Usamos  capacete para andarmos por ela. O valor da entrada na época foi R$ 15,00.
 
Estreita e baixinha
 
Para finalizar, como estávamos próximos, demos um pulo na Mina Chico Rei. Na entrada, existe um restaurante que já estava fechado quando chegamos. Fomos guiados pelo guia Indiana Jones. Inesquecível!!!! Achei (Jacqueline) esta mina muiiiiiiiiiito estreita e meu sensor claustrofóbico foi ligado no último grau. Não aguentei ficar muito tempo nela. Em alguns pontos, o percurso foi feito agachado. Imaginem na época. Mas soubemos que os escravos que trabalhavam nas minas eram bem pequenos e/ou crianças. Valor da entrada R$ 10,00.
 
Entrada da mina
 
Em todas as três minas, existem lojinhas para compra de souvenires. Retornamos ao camping para terminarmos o churrasquinho do primeiro dia.
 
Na manhã seguinte, após tomarmos o nosso majestoso café, como retornaríamos para JF, decidimos fazer um passeio mais tranquilo.
 
 
Quase um café de hotel
 
Visitamos a Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar (http://www.ouropretoparoquiadopilar.com.br/) , projeto do barroco mineiro com mais de 300 anos de construção. A entrada é paga (R$ 5,00, no entanto, em dias de missa, não há cobrança da entrada, claro!)
 
Fachada da Matriz

Passamos pelo Museu Casa dos Contos (http://www.museusouropreto.ufop.br/index.php?option=com_content&view=article&id=81&Itemid=84), uma espécie de Casa da Moeda da época. 
 
 
Sacada da Casa dos Contos
 
A visita terminou, mais uma vez, com um excelente almoço no O Sótão. Infelizmente, havia chegado a hora de despedirmos desta linda e rica cidade, mas com o propósito de uma visita o quanto antes. Muita historia e cultura que não podemos deixar de conhecer.



quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Cachoeira Arco-Íris - Lima Duarte MG

A cerca de 70 km de Juiz de Fora, em direção ao sul do estado, fica a cidade de Lima Duarte, muito conhecida pelo Parque Estadual de Ibitipoca e um pouco menos pelos atrativos naturais ao seu redor. Um desses atrativos é a Cachoeira Arco-Íris, situada a 13km da rodovia BR267, percorridos em estrada de terra, no povoado de Monte Verde.
 
No local existe uma boa área gramada com um pouco de declive, um bar que serve lanches, porções, comidas simples e bebidas, além de um banheiro para quem fica acampado. Muitas pessoas passam apenas o dia e utilizam os banheiros do bar. Há também dois espaços, semelhantes a um quiosque, onde podem ser montadas estruturas para um churrasco e reunir a galera.
 
 
Área para Barracas

Cachoeira Arco-Íris

O dono da propriedade, Ronaldo, cara gente boa, é quem cuida do local e recebe os visitantes. Engraçado é que, ao anoitecer, ele vai embora para sua casa e fica então parecendo um camping selvagem. Ouve-se apenas o barulho da queda d`'agua.

Nossa barraca e a cachoeira ao fundo
 
O valor do camping, na ocasião, em fevereiro 2014, foi R$10/pessoa. O proprietário pede apenas que a bebida consumida seja a do bar. Para aqueles que apenas passam o dia, o carro fica estacionado em uma área anexa, sendo permitida apenas a entrada dos veículos que ficarão hospedados no camping ou no chalé existente próximo a cachoeira.
 


Hora de relaxar


 
Churrasco
 
O local não possui pontos de energia. A iluminação existente é apenas no quiosque e no bar. Portanto, é imprescindível equipamentos de iluminação autônoma.
 
Na propriedade ainda tem outras cachoeiras na parte de cima, que podem ser visitadas após uma breve caminhada. Alguns frequentadores mais radicais praticam rapel na cachoeira que possui uma queda de aproximadamente 30 metros.
 
Em resumo, a área é muito bonita e sossegada. Sem grandes estruturas mas com o básico para uma boa estadia.




segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Ouro Preto

Nome: Camping Clube do Brasil
Local: Ouro Preto - MG

Barraca montada em Ouro Preto


O CCB de Ouro Preto está QUASE abandonado. Só não está porque um guarda-camping tenta "administrar" o local. No entanto, ao que nos pareceu, da diretoria do CCB não há muito interesse em deixar o local atrativo, bem administrado e interessante.
Mas vamos à nossa avaliação pessoal, baseada no que conhecemos sobre campismo.

- localização: na entrada da cidade, com acesso via Rodovia dos Inconfidentes. Aproximadamente 2 km antes do Centro Histórico. Existe sinalização (uma placa escrita camping na entrada além do totem característico do CCB). Vimos ônibus urbano passar na porta.

CCB Ouro Preto

- para os que andam de motorhome e trailler existe uma área especial para permanecer durante a estada.

- para os adeptos da barraca, a área destinada é extensa e dividida em platôs. Segundo o administrador, sr. Raimundo, a capacidade é de 250 barracas.

Duchas

- em todos os platôs existem pontos de energia (ou seja, você pode ligar seus equipamentos).

Bateria de banheiros e lava-louças


- a bateria de banheiros reúne 3 sanitários femininos e 3 masculinos com 2 mictórios. Dois chuveiros em cada banheiro com água quentinha. 4 pias no feminino, 3 pias no masculino.  Espelhos em ambos os banheiros (para o feminino senti falta de um chuveiro de corpo inteiro).

- do lado de fora dos banheiros, há lava-pratos e lava -roupas.

- próximo aos sanitários existem brinquedos de um já existente playground. Hoje, estão velhos e desativados. Uma pena.

- já houve uma espécie de cantina ou lanchonete. Hoje, desativada.

Lampião e tulipa indispensáveis

Pontos positivos:
Localização
Área verde gramada e aparada
Paisagismo bem cuidado
Amplo espaço
Pontos de energia
Platôs nivelados
Bem arborizado

Pontos negativos:
Alguns momentos o camping ficava sem a presença do Sr Raimundo (mesmo com o camping em funcionamento)
Não vimos a manutenção dos banheiros (embora estivessem com papel higiênico) quando cheguei.

Os valores foram praticados de acordo com a tabela do CCB. Não somos associados. Pagamos R$ 24,30 por pessoa/dia mais R$ 3,00 da barraca. Houve um reajuste no final de julho, portanto, estes valores estão desatualizados.

Existe mercado próximo, excelente chamado CooperOuro, com padaria e tudo mais que precisamos. Comemos pão quentinho todos os dias. Farmácia e outros comércios também estão por perto. Fizemos quase tudo de carro. Embora a cidade possua ruas estreitas e ladeiras.

Voltaríamos a ficar lá.

Cachoeiras RJ

O Portal Desviantes publicou uma lista com 10 belas cachoeiras do estado do Rio de Janeiro. Para conferir clique aqui.

http://www.desviantes.com.br/blog/post/10-belas-cachoeiras-rio-de-janeiro/

Quinta da Barra

Nome: Camping Clube Quinta da Barra
Local: Teresópolis - Rio de Janeiro

Parte da área dos traillers


Estivemos neste Camping no fim de semana dos dias 16 e 17 de agosto. O motivo, além de conhecermos o local, foi a realização da Festa Agostina.

Saímos de Juiz de Fora, onde moramos, no meio da tarde e percorremos os 144 km que nos separavam do camping com total tranqüilidade na estrada. Primeiro, a Br 040 (100 km) e, depois, a  Br 465. O trecho Itaipava-Teresopolis é feito em pista simples, bastante sinuosa, recompensada pelo visual das montanhas.

A temperatura de chegada estava em 17° e permaneceu durante a noite. Chegamos por volta das 16h40, fizemos um pequeno cadastro na portaria e identificamos o local onde montaríamos nossa barraca. Nos apressamos um pouco pois queríamos conhecer a extensão do camping antes de escurecer.

Notamos que são diversas áreas voltadas aos adeptos do trailler e motorhome. Alguns já com suas rodas quadradas e infra de chalézinho possibilitada pela inclusão de varandas a avancês em alvenaria. Ficamos de certa forma surpresos, pois aqui, em nossa região, não existem estruturas para motorhomes desta forma. Parece ser algo bem comum, mas para nós foi novidade. Famílias inteiras passam o fim de semana desta forma, através do pagamento de mensalidades para utilização do camping.

Conjunto de traillers


Como a noite se aproximava, nos arrumamos para o Arraiá. O frio era mediano e o povo estava animado. Uma fogueira foi acesa e uma bandinha tocava músicas propícias para o momento. O passe para a parte gastronômica era feito através da compra de um kit de 30 "estalecas". Havia todo o tipo de comida junina, milho verde, Churrasquinho, cachorro-quente, bebidas, doces e caldos. À parte, brincadeiras para a criançada.


Palco e parte da área da festa

Barraquinhas

Achamos legal o sorteio de uma tv e um lampião. Sentimos falta de quadrilha e bingo. Mas valeu a iniciativa.
Frio e festa!

A festa foi diminuindo o ritmo e fomos dormir. Não sentimos muito frio, a temperatura parece ter ficado nos 13° quando deitamos. Só acordamos pela manhã mesmo.

Pela manhã, como não levamos nossos equipamentos, saímos do camping para tomarmos um café em uma padaria perto. Demos uma volta na cidade, seguimos até o mirante do Dedo de Deus. Voltamos ao camping e desmontamos nosso acampamento.

Vista para o Dedo de Deus
 
Sobre a infra do camping, podemos colocar que está entre os melhores que já ficamos. A área é extensa. Existe uma divisão de local para que está nos trailers e quem está acampado. Eram 5 barracas no momento que estivemos lá.

Acampamos perto de um ponto de energia, próximos aos banheiros e uma área de churrasqueira. A grama estava aparada e os banheiros relativamente limpos. Obs: banheiro é um ponto a ser analisado por mim, mulher. Senti a falta de papel higiênico e alguns cuidados na parte dos sanitários. Odor de urina forte. O chuveiro, a gás, funcionou.

Nas áreas comuns, o camping disponibiliza quadra, playground, piscina, sauna e restaurante, o qual não utilizamos.

Piscina semi-olímpica
 
Recomendamos aos interessados em conhecer um camping clube com uma área verde ampla e conservada.

Um blog sobre acampar

Olá pessoal. Criamos este blog para que possamos dividir nossas aventuras em viagens pelo Brasil acampando. Somos adeptos ao campismo como uma forma barata, prática e interessante para conhecer lugares novos e retornar aos antigos. Além disso, queremos relatar detalhes que são imprescindíveis para uma boa acampada. Espero que vocês gostem e compartilhem seus momentos conosco também. See you!


Festa Agostina no Camping Clube Quinta da Barra - Teresópolis - RJ

Aconteceu no último sábado a Festa "Agostina" do Camping Clube Quinta da Barra em Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro. Confira as fotos.


Nossa Barraca
 
Tudo Pronto

Banda do Zé Batera